sexta-feira, 29 de outubro de 2010

AGRALE já forneceu 35.000 chassis a Volare

29/10/2010 - Equipe Hobbybus

554

A Agrale comemora, este mês, a marca de 35.000 chassis de miniônibus fornecidos à Volare, principal fabricante brasileira do segmento. Desenvolvidos especialmente para o transporte de passageiros, os chassis têm como importante diferencial permitir maior espaço útil no salão e, consequentemente, transportar até quatro passageiros a mais em relação aos demais modelos concorrentes comercializados no mercado brasileiro.

Com PBT de 5.250kg a 8.500kg, os chassis Agrale que equipam os miniônibus Volare – modelos V5, V6, V8, W8 e W9 – proporcionam mais conforto e segurança para os passageiros. De concepção moderna e inovadora, possuem motor e o eixo avançados, o que se traduz em maior área útil para o encarroçamento.

“A Agrale tem a mais completa família de chassis micro e midi do mercado e, desde que iniciou a parceria com a Volare, há mais de 12 anos, detém a liderança no segmento leve com cerca de 50% de participação. A marca de 35 mil unidades produzidas comprova os atributos de robustez, conforto, versatilidade e segurança, e representa a satisfação dos clientes com a nossa linha de produtos. Estamos muitos felizes em poder colaborar para o sucesso dos miniônibus Volare”, explica Flavio A. Crosa, diretor de vendas da Agrale.

Os chassis são produzidos na unidade da Agrale em Caxias do Sul (RS) e fornecidos diretamente para a linha de montagem da Volare, localizada também na cidade gaúcha. As duas fabricantes brasileiras iniciaram a parceria em 1998, e desde então, a Agrale participa ativamente do desenvolvimento e lançamento de novos modelos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

NTU defende BRT como alternativa sustentável para as capitais e os municípios com mais de 500 mil habitantes

27/10/2010 - Segs

Um ônibus é capaz de substituir 50 carros ou 70 motocicletas nas vias

Uma das alternativas sustentáveis defendidas pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) para a equação da mobilidade urbana x poluição nas capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes é a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit). Em média, um ônibus comporta de 70 a 80 passageiros, substituindo 50 automóveis ou 70 motocicletas nas vias. “A implantação de sistemas BRT com serviços mais rápidos e de maior qualidade iria, sem dúvida, atrair usuários de carros e motos. Essa seria uma forma, relativamente rápida, de promover, com baixo custo, melhorias no trânsito e na qualidade do ar”, avalia Marcos Bicalho dos Santos, diretor superintendente da NTU.

O atual cenário macroeconômico do País favorece a população a adquirir com mais facilidade automóveis e motocicletas, ou seja, há um grande incentivo à utilização do transporte individualizado em detrimento ao coletivo. Com isso, 30% dos deslocamentos são realizados em meios motorizados individualmente, ocupando 70% das vias de circulação. Esse é um dos fatores que compromete a qualidade do ar e o trânsito nas cidades.

“Para que tenhamos uma solução adequada para o trânsito e o meio ambiente, principalmente, nos centros urbanos, é preciso estimular a população a usar o transporte coletivo. Paralelamente, é preciso oferecer melhores condições no transporte coletivo por ônibus, implantando os sistemas BRT”, explica Bicalho.

BRT

O BRT, Bus Rapid Transit, é um sistema de ônibus de alta capacidade que provê um serviço rápido, confortável, eficiente e de alta qualidade. Com veículos de transporte coletivo sobre pneus, circulando em corredores exclusivos, o sistema tem desempenho similar aos metrôs, apresentando tempo de parada menor e pagamentos das tarifas nas estações.

Dentre as principais características do BRT, estão:

• Corredores exclusivos para a circulação do transporte coletivo

• Embarques e desembarques rápidos, através de plataformas elevadas no mesmo nível dos veículos

• Sistema de pré-pagamento de tarifas nas estações

• Veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas

• Transferências entre rotas sem incidência de custos

• Integração modal em estações e terminais – sistema troncal

• Programação e controle rigorosos da operação

• Sinalização e informação ao usuário

Um corredor de BRT de 10 km leva, em média, de 24 a 36 meses para ser construído e tem o custo de R$ 100 milhões. O sistema está presente em mais de 80 cidades no mundo, entre elas, naquelas que sediaram a Copa da África do Sul e, no Brasil, em curitiba (PR), São Paulo (SP) e Goiânia (GO).

Ônibus novos

Para que haja a melhoria da qualidade do transporte urbano por ônibus nas capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes é fundamental investir também na renovação da frota. Atualmente são 105 mil ônibus em operação no País. “A criação de incentivos fiscais e linhas de crédito especiais são importantes para que as empresas de transporte público possam renovar suas frotas. Além disso, a construção de uma rede multimodal de transportes nas cidades, que incluam as linhas de ônibus convencionais, BRT, metrôs e trens, permitiriam otimizar o transporte coletivo urbano, reduzindo custos com a operação”, complementa Bicalho.

Legislação

Outro ponto que irá contribuir com a equação da mobilidade urbana x poluição são as novas tecnologias a ser implantadas nos ônibus, inclusive nos modelos que circularão nos BRTs. Uma delas são os motores padrão Euro V, que atenderão a fase sete do Proconve (Programa de Controle da Poluição do ar por veículos automotores), e equiparão os ônibus que serão fabricados a partir de 2012. Esses veículos serão equipados ainda com catalisadores de descarga e funcionarão com o diesel S10 - que é um combustível mais limpo, pois concentra somente 10 partículas por milhão de enxofre. [14]

A NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) representa as empresas de transporte coletivo urbano e metropolitano perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais e as entidades nacionais do setor; promove a integração e a troca de experiência entre as empresas, sindicatos, associações e federações, buscando a unidade e o fortalecimento do setor; desenvolve estudos técnicos e propõe medidas para a melhoria dos serviços de transporte coletivo urbano e metropolitano de passageiros; e preserva e divulga a história do setor. www.ntu.org.br.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ônibus híbrido: Itaipu busca parcerias

18/10/2010 - Ambiente e Energia 



Da Agência Ambiente Energia - Itaipu Binacional apresentará durante a Reunião de Cúpula do Mercosul, de 13 a 17 de dezembro, o protótipo do primeiro ônibus hídrico brasileiro, movio . A ideia é que o veículo seja utilizado como principal meio de transporte da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. No dia 9 de outubro, comitiva da empresa viajou para apresentar o projeto nos Estados Unidos e discutir uma possível parceria com a Proterra, especializada na produção de ônibus híbridos e elétricos, que fica em Greenville, na Carolina do Sul. A missão vai até o dia 17 de outubro.

Os parceiros no projeto são a Mascarello, de Cascavel (PR), responsável pela carroceria; a Weg, fabricante catarinense de motores; a gaúcha Euroar, fabricante de aparelho de ar condicionado para ônibus; a Eletra Industrial, de São Bernardo do Campo (SP), que faz a integração e montagem do ônibus; além das montadoras Tutto Trasporti, também gaúcha; e a Mitsubishi, instalada em Catalão (GO). O ônibus terá capacidade para pelo menos 34 passageiros.

Nos Estados Unidos, o coordenador do projeto Veículo Elétrico (VE), engenheiro Celso Novais, da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável, vai representar a Eletrobras em uma reunião sobre veículo elétrico e smart gride do e-8, nesta quinta-feira, dia 14 de outubro. “A ideia é apresentar no encontro as ações que estamos fazendo na área (do VE), as nossas motivações, e ouvir as experiências das outras empresas, inclusive abrindo a possibilidade de novas parcerias”, antecipou Novais.

O e-8 é um subgrupo do G-8 – que reúne as maiores economias do planeta – e é formado pelas dez maiores empresas de energia do mundo. Além da Eletrobras, integram o e-8 as empresas American Eletric Power (AAEP) e Duke Energy, dos Estados Unidos; a EDF Group, da França; a Enel, da Itália; a Hydro-Québec, do Canadá; a JSC RusHydro, da Rússia; a Kansai Eletric Power e a Tokyo Electric Power (Tepco), do Japão; e a RWE AG, da Alemanha.